A Educação é a base para o Desenvolvimento

O PROFESSOR JOSÉ LUIZ “BORRACHA” é formado em Administração de Empresas pela UFF e atua no setor de Educação há mais de 20 anos. Foi diretor do Ciep 263, atuou na área de Educação Profissional no SENAC, SENAI e Colégio Estadual Chequer Jorge. É membro do Conselho Superior do Instituto Federal Fluminense e trabalha no C. E. Buarque de Nazareth, curso Técnico de Informática. Atuou na coordenação geral do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE), núcleo de Itaperuna. EM RELAÇÃO A MOVIMENTOS SOCIAIS, o professor foi um dos fundadores da Associação de Moradores do Bairro Vinhosa, Movimento Afro-Brasileiro de Itaperuna (MOABI), CENIERJ, Sociedade dos Amigos da Cultura de Itaperuna e da Academia Itaperunense de Letras, tendo inclusive, publicado o livro “Janela dos Vinte”. A defesa dos trabalhadores, a luta contra as injustiças sociais e raciais, a eterna luta pela Democracia são ‘tatuagens’ impressas na história do professor. "Borracha", quando SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITAPERUNA, contribuiu de maneira significativa com a melhoria do sistema educacional do município.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Parte do Superporto do Açu está em Campos?

Reprodução da Internet

O Conselho Municipal para o Desenvolvimento Sustentável (Comudes) esteve reunido na manhã desta segunda-feira, em sessão ordinária no Salão Nobre da Santa Casa de Misericórdia, para discutir sobre os investimentos do Grupo LLX no Superporto do Açu.

Secretários de governo, representantes da sociedade civil de Campos e região, assistiram a uma detalhada apresentação do diretor comercial da LLX Logística, Valdir D’Allorto, que disponibilizou dados técnicos do projeto e das empresas que irão se instalar no local.

A novidade da reunião ficou por conta da presidente do Comudes, prefeita Rosinha Garotinho, que anunciou em primeira mão sua intenção de encomendar um estudo cartográfico para constatar que parte do Superporto do Açu pertence a Campos.

— Já estamos encaminhando este estudo para constatar que parte desta área onde será instalado esse mega empreendimento nos pertence. Quero estes impostos aqui em nosso município — declarou a prefeita Rosinha, ressaltando que, em recente reunião, o empresário Eike Batista se prometeu a ela os diretores de suas empresas teriam um diálogo mais estreito com a prefeitura de Campos na realização de um planejamento entrosado junto as empresas que estão chegando ao Complexo do Açu, assim como na absorção e qualificação da mão de obra local.

“Recentemente, estive conversando com o Eike e com o presidente da LLX, Otávio Lazcano. Ele disse que eu sou a “madrinha do Porto do Açu” e me pediu sugestões para o projeto. Estamos fazendo nosso planejamento para o município, vislumbrando os próximos 20, 30 anos aqui em Campos. A Petrobrás se instalou em Macaé e utilizou a mão de obra de Campos, o resultado disso foi a pobreza e o desemprego dos trabalhadores de Macaé. Isso não vai acontecer aqui”, disse.

O ambientalista Aristides Soffiati explica que a região onde será implantado o Complexo Industrial e Portuário do Açu pertence exclusivamente ao município de São João da Barra e que a única cobrança de tributos que a prefeitura de Campos poderá realizar será em relação ao corredor logístico, que passará pelo município.

Ele afirma que existe uma peculiaridade na divisa entre Campos e São João da Barra, pois existe uma grande área na região sul da Barra do Açu em que não se sabe onde um município começa e o outro termina.

— Nos últimos anos, é fato que São João da Barra avançou, informalmente, em áreas de terra próximas à divisa e hoje ocupa uma pequena extensão de terra pertencente a Campos. Isso só aconteceu porque não era de interesse de Campos que isso fosse observado, até agora. E é justamente aí que as coisas se misturam, pois na prática, Campos recuou.  Se observarmos um mapa, esta questão fica muito clara. Assim como a colocação equivocada da prefeita Rosinha em reivindicar imposto na área onde será instalado o Complexo do Açu, que está 100% em terras sanjoanenses. Campos, a meu ver, só poderá recolher impostos sobre o traçado do corredor logístico em terras campistas, apenas — afirma Soffiati, reiterando que, estes equívocos só acontecem pelo fato dos governantes não conhecerem os municípios que governam.

“Eles não conhecem as divisas dos municípios e estão no governo. Fecham os olhos para uma situação que acontece há muito tempo e agora querem recolher tributos?”, questionou o ambientalista. (Fonte: Folha da Manhã)

Consultoria em Comunicação – Assessoria de Imprensa – Marketing Digital

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