A Educação é a base para o Desenvolvimento

O PROFESSOR JOSÉ LUIZ “BORRACHA” é formado em Administração de Empresas pela UFF e atua no setor de Educação há mais de 20 anos. Foi diretor do Ciep 263, atuou na área de Educação Profissional no SENAC, SENAI e Colégio Estadual Chequer Jorge. É membro do Conselho Superior do Instituto Federal Fluminense e trabalha no C. E. Buarque de Nazareth, curso Técnico de Informática. Atuou na coordenação geral do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE), núcleo de Itaperuna. EM RELAÇÃO A MOVIMENTOS SOCIAIS, o professor foi um dos fundadores da Associação de Moradores do Bairro Vinhosa, Movimento Afro-Brasileiro de Itaperuna (MOABI), CENIERJ, Sociedade dos Amigos da Cultura de Itaperuna e da Academia Itaperunense de Letras, tendo inclusive, publicado o livro “Janela dos Vinte”. A defesa dos trabalhadores, a luta contra as injustiças sociais e raciais, a eterna luta pela Democracia são ‘tatuagens’ impressas na história do professor. "Borracha", quando SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITAPERUNA, contribuiu de maneira significativa com a melhoria do sistema educacional do município.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Estado do Rio em alerta máximo para chuvas fortes

O governador Sérgio Cabral colocou nesta quinta-feira o estado em alerta máximo para chuvas fortes. Segundo ele, no fim de semana vai chover muito nas regiões Norte, Noroeste, Serrana, já castigadas, e Metropolitana. A informação foi divulgada após reunião com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Nesta quinta-feira, trecho da BR-356 destruído nas chuvas de 2007 voltou a ser arrastado pelo Rio Muriaé, em Campos, alagando a localidade de Três Vendas: 4 mil moradores foram retirados do local.

“Temos informações preocupantes a respeito da situação do estado nos próximos dias (...) Possivelmente vai chover muito na cidade, e o prefeito Eduardo Paes está informado. Quero destacar o alerta máximo que nós estamos dando”, disse Cabral.

Segundo a Defesa Civil Estadual, quase 35 mil moradores das regiões Norte e Noroeste foram obrigados a sair de casa devido às chuvas. Em Campos, habitantes de Três Vendas estão indignados com a repetição do cenário trágico.

Reprodução da Internet
“Em 2007, o Rio Muriaé destruiu a BR-356 e alagou a comunidade do outro lado da estrada. Famílias perderam tudo. A obra da rodovia, que funciona como dique, foi refeita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no ano seguinte, mas não segurou a força do rio”, contou o secretário municipal de Defesa Civil, Henrique Oliveira.

Secretário de Obras de Campos, Edilson Peixoto diz que as obras na BR foram precárias: o Dnit teria usado manilhas pequenas demais por baixo da estrada, que não deram vazão às águas do rio. “As comportas devem dar vazão às águas para que a estrada não seja derrubada. Eles deveriam ter aumentado a altura da estrada para usar manilhas maiores e não o fizeram”, criticou.

Cabral anunciou projetos que ainda esperam aprovação da União para obras preventivas de R$ 950 milhões. Elas, no entanto, só ficarão prontas no ano que vem. O ministro Bezerra se atrapalhou ao comentar o problema na rodovia: “A informação que a gente teve é que foi uma ação planejada. Foi aberta a estrada para evitar alagamento e prejuízos maiores para a região”.

Mais dias de mau tempo

O tempo em todo o estado do Rio não deve melhorar. A previsão para hoje, sábado e domingo é de céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva e trovoadas, informou o Instituto Nacional de Meteorologia.

Nestes próximos dias, as regiões Norte e Noroeste fluminenses devem ser mais atingidas do que as demais áreas do Rio. As chuvas ocorrem em razão do encontro do ar quente e úmido vindo da região amazônica com frentes frias vindas do oceano Atlântico. O fenômeno se chama Zona de Convergência do Atlântico Sul.

Moradores tentam salvar pertences

Em desespero, moradores de Três Vendas colocaram móveis e roupas nas lajes para evitar que sejam carregados pelas águas do Rio Muriaé, que começou a invadir a comunidade. Segundo a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, mais de 20 caminhões foram usados para remover os bens da população.

“Hoje (quinta-feira), não temos mais o que fazer. Pensamos em colocar pedras para tentar fechar a via, mas concluímos que o peso do caminhão poderia destruir mais a estrada. Estamos fazendo barreiras de pedras antes da comunidade para tentar reduzir a força da água”, disse Rosinha, acrescentando que as casas da localidade devem ser totalmente inundadas.

Em nota, o DNIT alegou que não é de sua responsabilidade a construção de diques, e que as manilhas serviriam só para escoar a água da chuva. Mas o Inea atribui ao DNIT a responsabilidade. “A via é federal. Logo a competência é deles”, disse Sidnei Machado, analista ambiental do Inea.

Doações

Cruz Vermelha recebe donativos para vítimas e abriu conta bancária:
RIO DE JANEIRO
Praça Cruz Vermelha 10, Centro: das 9h às 17h

NOVA FRIBURGO
Praça Santana 85, Cônego: das 9h às 17h

ITAPERUNA
R. Alcides A. de Magalhães 470: das 9h às 17h

CONTA NO SANTANDER
Cruz Vermelha Brasileira, filial do Rio de Janeiro, agência 3201, conta corrente: 13002979-9 e CNPJ 08.560.973/0001-97


O Dia Online (André Zahar e Pâmela Oliveira)

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